O Velho e o Mar é um
livro que a princípio não faz meu gênero, porém ele foi o escolhido para ser
lido em Janeiro no clube da livraria e resolvi entrar nessa, claro, com alguns
empurrões. Primeiro devo falar que apesar de ser um livro curto, de uma narrativa
simples, ele é denso e te deixa sem fôlego alguns momentos.
A historia foca em Santiago, um velho pescador, que outrora já foi muito
respeitado, porém hoje em dia mal consegue pescar, seu talento parece ter ido
embora e ficado apenas uma experiência que não é mais suficiente. Ou a sorte simplesmente
não tem aparecido em sua porta por 84 dias. Ele tem apenas um menino que o
ajuda e o incentiva, a única pessoa com quem pode contar, pobre velho, os pais
de Manolin resolvem que o filho deve ir para outro barco, onde poderá render
mais. Assim Santiago parte em uma busca solitária pela sua rendição, seu
orgulho e seu peixe.
Um enredo bastante direto, simplificado, porém uma
escrita arrebatadora. No meio de sua aventura, Santiago encontra seu
maior desafio, um peixe gigante, um inimigo a altura, mas o que é mais
engraçado é que eles têm quase que uma parceria, quase que uma irmandade que
vai se desenrolando conforme se avança as páginas.
O livro foca nos pensamentos do pescador e nos movimentos do peixe, como se fosse uma dança, uma conversa intima do que aconteceria a seguir. São quase cem páginas de uma batalha travada em que torcemos ora para o velho, ora para o peixe. Agonizante, sentimos a fome, a dor, tudo que o coitado do Santiago sente. Até enfim sair vencedor... Porém não por muito tempo.
A trama nos faz refletir, sobre a velhice, sobre sonhos, sobre orgulho e sobre o mar. Alias, La Mar!
Conseguimos nos colocar em seu lugar de uma maneira que provavelmente nunca iremos passar mas podemos adaptar aos nossos desafios do dia a dia. Uma história sem pretensão, mas que atinge seu objetivo de forma esplendida. O personagem nos cativa, o menino nos cativa, inclusive o próprio velho talvez seja mais menino que seu ajudante. Por fim basta dizer que é um livro sobre o homem contra sua própria natureza!
O livro foca nos pensamentos do pescador e nos movimentos do peixe, como se fosse uma dança, uma conversa intima do que aconteceria a seguir. São quase cem páginas de uma batalha travada em que torcemos ora para o velho, ora para o peixe. Agonizante, sentimos a fome, a dor, tudo que o coitado do Santiago sente. Até enfim sair vencedor... Porém não por muito tempo.
A trama nos faz refletir, sobre a velhice, sobre sonhos, sobre orgulho e sobre o mar. Alias, La Mar!
Conseguimos nos colocar em seu lugar de uma maneira que provavelmente nunca iremos passar mas podemos adaptar aos nossos desafios do dia a dia. Uma história sem pretensão, mas que atinge seu objetivo de forma esplendida. O personagem nos cativa, o menino nos cativa, inclusive o próprio velho talvez seja mais menino que seu ajudante. Por fim basta dizer que é um livro sobre o homem contra sua própria natureza!
Recomendo muito a leitura, mesmo sendo em alguns momentos bem difícil de seguir lendo.
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